Como e Por Que Transformar sua Indústria em uma Plataforma Financeira

30 de ago. de 2025

Você já parou para pensar quem realmente ganha mais dinheiro no seu setor? A resposta pode surpreender. Não é necessariamente quem produz mais, vende mais, ou mesmo quem tem o melhor produto. É quem entende e controla o fluxo de capital.

Enquanto a maioria das indústrias continua operando no modelo tradicional de vender produtos, gerenciar estoques e disputar margens, algumas empresas visionárias descobriram que o verdadeiro poder está em se posicionar no centro das transações financeiras. Elas estão se tornando “bancos”, mas sem a burocracia e a estrutura de um banco tradicional.

Este movimento, conhecido como Embedded Finance ou Finanças Embarcadas, está redefinindo a competitividade na indústria brasileira. Empresas que adotam essa estratégia não apenas vendem mais e fidelizam clientes, mas também criam novas e lucrativas fontes de receita. O mercado de embedded finance no Brasil deve movimentar mais de US$ 4 bilhões em 2024 e projeta um salto para quase US$ 12 bilhões até 2029 [1].

Por Finscale

Neste artigo, vamos explorar por que transformar sua indústria em uma plataforma financeira é o próximo passo lógico para o crescimento e como empresas líderes no Brasil já estão colhendo os frutos dessa transformação. Prepare-se para descobrir como destravar o potencial financeiro que já existe no seu negócio.

O Problema: Prisioneiros do Sistema Tradicional

Por décadas, a indústria brasileira operou em um modelo que a obriga a gerar caixa sem ter controle sobre o próprio dinheiro. Mesmo movimentando milhões, muitas empresas seguem prisioneiras de uma lógica antiga: vender o produto, depender de recebíveis, disputar margens e, na hora de girar o capital, recorrer aos bancos.

O problema é que, nesse sistema, as decisões mais importantes sobre o seu capital não estão em suas mãos. Quem decide se o seu cliente terá crédito para comprar mais? O banco. Quem antecipa seus recebíveis com descontos que corroem sua margem? O banco. Quem lucra quando toda a sua cadeia produtiva precisa de capital para funcionar? Novamente, o banco.

Você corre o risco, gera o faturamento e sustenta o ecossistema, mas o controle e a maior parte do lucro financeiro ficam fora da sua empresa. Essa dependência está tão enraizada que muitos a consideram “normal”. No entanto, não é normal depender de um sistema que suga sua margem, impõe prazos e dita as regras do jogo com o capital que você mesmo gerou.

A Solução: Embedded Finance na Indústria

A verdade é que o mercado mudou, silenciosamente. Empresas líderes perceberam que o verdadeiro diferencial competitivo não está mais apenas no produto, no marketing ou na eficiência operacional. Está no domínio do capital.

Ao invés de apenas gerenciar o caixa da própria operação, elas passaram a controlar o ritmo do mercado ao seu redor, assumindo o papel que antes era exclusivo dos bancos. É aqui que entra o conceito de Embedded Finance.

Finanças Embarcadas significam integrar soluções financeiras diretamente no seu modelo de negócio. Não se trata de virar um banco, mas de “plugar” serviços como crédito, financiamento e antecipação de recebíveis na sua operação. Com isso, sua empresa pode:

  • Financiar distribuidores e parceiros, escolhendo quem cresce com você e ditando o ritmo da cadeia.

  • Antecipar recebíveis internamente, protegendo parceiros estratégicos e monetizando o fluxo de capital.

  • Oferecer crédito direto ao cliente final, eliminando atritos na venda, aumentando o ticket médio e fortalecendo a fidelidade.

Esses mecanismos transformam a forma como o dinheiro circula e, mais importante, para onde ele retorna: para a sua empresa.

Casos de Sucesso no Brasil

Essa transformação não é teórica. Grandes indústrias brasileiras já estão liderando esse movimento e colhendo resultados impressionantes.

Ambev: Através da Z-Tech, seu braço de inovação, a Ambev criou um ecossistema de soluções para pequenos varejistas. Isso inclui desde sistemas de gestão até a oferta de antecipação de recebíveis e maquininhas de pagamento. A Ambev não apenas financia o bar, garantindo que ele compre mais de seus produtos, como também lucra com as soluções financeiras oferecidas [2].

WEG: Uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, a WEG criou um braço financeiro para oferecer crédito direto para a instalação de projetos de energia solar com seus próprios equipamentos. Com isso, a empresa não só impulsiona as vendas, mas fideliza o cliente em sua cadeia e lucra com o financiamento [3].

Marcopolo: A gigante fabricante de ônibus estruturou um modelo de financiamento próprio para facilitar a aquisição de seus veículos. Essa estratégia permitiu à Marcopolo ganhar escala e mercado, mesmo em períodos econômicos desafiadores, além de ter acesso a linhas de crédito do BNDES para impulsionar exportações [4].

John Deere: A líder em máquinas agrícolas oferece crédito direto a produtores rurais, com taxas e condições que bancos tradicionais dificilmente conseguem igualar. O resultado é um aumento nas vendas, maior lealdade à marca e uma nova e robusta fonte de lucro.

Randon: A empresa de implementos rodoviários foi além e criou sua própria fintech, a Randon Bank, e um braço de investimentos, a Randon Ventures, que investe em startups financeiras para acelerar ainda mais essa transformação.

Essas empresas não abandonaram seu core business. Elas entenderam que o capital não é apenas um meio, mas um diferencial estratégico poderoso.

Como Implementar na Prática

A boa notícia é que você não precisa de uma licença do Banco Central ou de uma estrutura complexa para começar. “Virar um banco” na prática significa embutir soluções financeiras no seu negócio para fortalecer sua cadeia e gerar novas receitas.

Hoje, a tecnologia tornou esse processo mais acessível do que nunca. Algumas das abordagens mais comuns incluem:

  1. Crédito Próprio: Oferecer crédito para distribuidores e revendas com uma análise de risco ajustada à sua realidade de negócio, algo que um banco tradicional não consegue fazer.

  2. Antecipação de Recebíveis: Estruturar a antecipação de recebíveis dentro da sua própria operação, utilizando capital próprio ou de fundos parceiros para ganhar com o spread.

  3. Infraestrutura White-Label: Utilizar plataformas de terceiros que permitem lançar uma solução financeira com a sua marca, sem a necessidade de cuidar de toda a operação e regulação.

  4. Parcerias com Fintechs e BaaS (Banking as a Service): Firmar parcerias estratégicas onde você define o produto e a fintech opera a infraestrutura nos bastidores.

O que antes era impensável para uma indústria, hoje pode se tornar realidade em poucos meses. A questão não é mais se é possível fazer, mas quando você vai começar.

Seus Primeiros Passos

Por onde começar? A jornada para se tornar uma plataforma financeira não começa com tecnologia, mas com estratégia.

  1. Entenda a Jornada do seu Cliente: Mapeie profundamente a experiência do seu cliente. Onde estão os gargalos financeiros? Em que ponto ele perde poder de compra? Quando ele mais precisa de crédito, capital de giro ou parcelamento? Quem resolver essa dor primeiro, domina a relação.

  1. Mapeie as Fricções da sua Cadeia: Muitas vezes, o problema não está no cliente final, mas no seu distribuidor, representante ou varejista. Usar soluções financeiras como alavancas estratégicas para fortalecer esses elos pode trazer um retorno imenso.

  1. Pense em Execução e Parcerias: Você não precisa construir tudo do zero. Hoje, existem infraestruturas reguladas, plataformas white-label e parceiros de BaaS que permitem plugar soluções financeiras na sua operação com agilidade. A chave é escolher parceiros que entendam o seu setor e possam escalar com você.

Lembre-se: a "fintechzação" não é um projeto de tecnologia, é um pilar estratégico. Trate-a como tal para liderar o seu mercado.

Conclusão: O Futuro é Financeiro

A indústria brasileira foi, por muito tempo, forçada a jogar segundo as regras do sistema financeiro tradicional. Mas esse cenário está mudando rapidamente. Quem entende que o controle do capital é o novo e mais poderoso diferencial competitivo, sai na frente, escala mais rápido, fideliza mais clientes e transforma cada transação em uma nova fonte de receita.

A transformação em uma plataforma financeira não é sobre abandonar seu negócio principal, mas sim sobre fortalecê-lo, colocando sua empresa no centro da sua própria cadeia de valor. O caminho já existe, e os pioneiros já estão colhendo os frutos.

A pergunta final é: você será um dos primeiros do seu setor a liderar essa mudança, ou um dos últimos a reagir a ela?

Referências

[1] Brazil Embedded Finance Business Report 2024: A $13.82 Billion Market by 2029. (2024, May 17). Yahoo Finance. Retrieved from https://finance.yahoo.com/news/brazil-embedded-finance-business-report-104400576.html

[2] Z-Tech, braço de inovação da Ambev, investe na Mercafacil. (2021, August 18). Neofeed. Retrieved from https://neofeed.com.br/blog/home/exclusivo-z-tech-braco-de-inovacao-da-ambev-investe-na-mercafacil/

[3] Tudo sobre financiamento para energia solar. (n.d.). WEG. Retrieved from https://www.weg.net/solar/blog/financiamento-para-energia-solar/

[4] BNDES aprova R$445 mi em financiamento para exportações da Marcopolo. (2025, June 30). UOL Economia. Retrieved from https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2025/06/30/bndes-aprova-r445-mi-em-financiamento-para-exportacoes-da-marcopolo.htm

O Problema Real: Bilhões Deixados na Mesa

A dependência do sistema financeiro tradicional não é apenas uma questão de controle, é uma sangria de recursos que custa bilhões à indústria brasileira todos os anos. Os números, compilados a partir de relatórios da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outras fontes, pintam um quadro alarmante:

  • Juros Altos e Custo de Capital: A indústria brasileira enfrenta um dos custos de capital mais elevados do mundo. A manutenção de taxas de juros altas, como a Selic em patamares de dois dígitos, representa um fardo direto. A CNI estima que a alta do IOF sobre operações de crédito, por exemplo, gera um custo adicional de R$ 4,9 bilhões para o setor industrial [5]. Em um cenário mais amplo, projeta-se uma perda de até US$ 5,4 bilhões para a indústria em 2025 devido a juros altos e um ambiente de negócios desfavorável [6].

  • Falta de Capital de Giro: A falta de capital de giro é um problema crônico. Uma pesquisa de 2022 revelou que 43% das pequenas e micro indústrias brasileiras não possuíam capital de giro suficiente para manter suas operações [7]. Isso as força a buscar empréstimos de curto prazo com juros exorbitantes, criando um ciclo vicioso de endividamento e baixa lucratividade.

  • Acesso ao Crédito: O acesso ao crédito continua sendo um dos principais entraves. Na Sondagem Industrial da CNI, a "dificuldade de acesso ao crédito" é consistentemente citada como um dos maiores problemas, especialmente para pequenas e médias empresas. Os empresários relatam insatisfação com o lucro e com a dificuldade de obter financiamento, o que impede investimentos em modernização e expansão [8].

  • Carga Tributária: A elevada carga tributária, apontada como o principal problema pela maioria dos empresários industriais, agrava ainda mais a situação financeira, drenando recursos que poderiam ser reinvestidos no negócio.

Esses dados mostram que a questão vai muito além de uma dependência abstrata. Estamos falando de perdas financeiras concretas e massivas que comprometem a competitividade, a inovação e o crescimento da indústria nacional. O modelo tradicional não é apenas ineficiente; ele é ativamente prejudicial.

A Solução Expandida: Um Arsenal de Ferramentas Financeiras

Embedded Finance oferece um leque de soluções que vão muito além do crédito básico. Trata-se de um verdadeiro arsenal de ferramentas financeiras que podem ser integradas à sua operação para resolver dores específicas da sua cadeia de valor e gerar novas receitas. Vamos explorar algumas possibilidades adicionais:

  • Supply Chain Finance (Antecipação a Fornecedores): Além de financiar seus distribuidores, você pode criar um programa para que seus fornecedores estratégicos antecipem os recebíveis que têm com a sua própria empresa, com taxas muito mais competitivas que as de mercado. Resultado: Você fortalece sua cadeia de suprimentos, garante a saúde financeira de parceiros-chave e ainda pode gerar receita com a operação.

  • Seguros Embutidos (Embedded Insurance): Sua indústria vende equipamentos caros? Que tal oferecer, no momento da venda, um seguro contra danos, roubo ou quebra, totalmente integrado ao processo de compra? Resultado: Você adiciona uma camada de proteção e valor para o seu cliente, aumenta a confiança na sua marca e cria uma nova linha de receita recorrente com comissões sobre as apólices.

  • Gestão de Frotas com Serviços Financeiros: Para indústrias que dependem de logística, é possível oferecer uma plataforma de gestão de frotas para seus clientes ou distribuidores que já venha com serviços financeiros embutidos, como cartões de combustível (fleet cards), pagamento de pedágio e seguros. Resultado: Você resolve uma dor operacional do seu parceiro, gera dados valiosos sobre a cadeia e captura valor em cada transação logística.

  • Contas Digitais e Cartões com a sua Marca: Ofereça uma conta digital e um cartão de crédito ou pré-pago com a sua marca para seus clientes ou parceiros. Essa conta pode ser o veículo para programas de fidelidade, cashback em produtos da sua indústria e acesso a crédito pré-aprovado. Resultado: Você aumenta drasticamente a fidelização, cria um canal de comunicação direto com seu público e transforma cada pagamento em uma oportunidade de negócio.

Essas são apenas algumas das inúmeras possibilidades. A chave é identificar os pontos de fricção financeira na sua cadeia de valor e desenhar uma solução que resolva o problema de forma eficiente e lucrativa.

O Desafio da Implementação: Onde Muitos Falham

Apesar do enorme potencial, a jornada para se tornar uma plataforma financeira é complexa e cheia de armadilhas. Não se trata apenas de contratar uma plataforma de BaaS (Banking as a Service) e esperar que os resultados apareçam. A realidade é que muitas iniciativas de embedded finance fracassam por falta de uma abordagem estratégica.

As principais dificuldades são:

  • Falta de Foco no Problema Real: Lançar um produto financeiro sem que ele resolva uma dor genuína e urgente da sua cadeia é a receita para o desastre. A tecnologia é um meio, não um fim. Sem um diagnóstico preciso dos gargalos financeiros dos seus clientes e parceiros, a solução, por mais moderna que seja, não terá tração.

  • Complexidade Regulatória e de Compliance: O mercado financeiro é um dos mais regulados do país. Navegar pelas exigências do Banco Central, leis de proteção de dados (LGPD) e normas de prevenção à lavagem de dinheiro (PLD/AML) é uma tarefa complexa e que exige conhecimento especializado. Um passo em falso pode resultar em multas pesadas e danos à reputação da empresa.

  • Estruturação do Risco e Funding: Oferecer crédito ou outros serviços financeiros implica em assumir riscos. É preciso estruturar modelos de análise de crédito robustos, definir políticas de cobrança eficientes e, crucialmente, garantir uma fonte de capital (funding) sustentável para a operação, seja com recursos próprios ou através de parcerias com fundos de investimento (FIDCs).

  • Cultura e Conhecimento Interno: A mentalidade de uma indústria é, por natureza, diferente da de uma empresa de tecnologia financeira. É preciso desenvolver uma cultura orientada a dados, com agilidade para testar e iterar produtos financeiros, e adquirir conhecimento sobre um setor que não é o seu core business. Tentar fazer tudo sozinho, sem a ajuda de especialistas, é um caminho longo, caro e arriscado.

É exatamente para superar esses desafios que uma parceria estratégica se torna fundamental. Tentar construir essa nova vertical de negócio do zero, sem o conhecimento de quem já trilhou esse caminho, pode custar muito caro — não apenas em dinheiro, mas em tempo e oportunidade perdidos.

Como a Finscale Pode Ajudar: O Caminho Seguro para sua Transformação Financeira

Entendendo a complexidade e os desafios dessa jornada, a Finscale, liderada por especialistas com vasta experiência na criação e escala de operações financeiras, desenvolveu uma metodologia única para guiar a sua indústria nessa transformação. Nós não apenas apontamos o caminho; nós o construímos junto com você.

O Método MAPA: Seu GPS para o Sucesso

Nosso trabalho é fundamentado no Método MAPA, um verdadeiro GPS que oferece um passo a passo claro e seguro para a criação da sua plataforma financeira:

  1. Mapeamento e Diagnóstico: O primeiro passo é um mergulho profundo no seu negócio. Realizamos um diagnóstico completo da sua cadeia de valor para identificar os maiores gargalos e as oportunidades financeiras mais lucrativas. Não partimos de achismos, mas de dados e análises concretas.

  1. Arquitetura da Solução: Com o diagnóstico em mãos, desenhamos a arquitetura da solução financeira ideal para a sua empresa. Isso inclui a modelagem do produto, a estruturação jurídica e de risco, a definição da tecnologia necessária e a projeção do retorno sobre o investimento (ROI).

  1. Plano de Execução: Criamos um plano de implementação detalhado, com fases, cronogramas e KPIs claros. Conectamos sua empresa aos melhores parceiros de tecnologia (BaaS), funding (FIDCs) e regulação do mercado, garantindo que você tenha o suporte certo em cada etapa.

  1. Aceleração e Escala: Após o lançamento, nosso trabalho não termina. Oferecemos acompanhamento contínuo através do Finscale Expert, nosso programa de aceleração, para garantir que sua operação financeira cresça de forma sustentável e lucrativa, com atualizações constantes sobre as melhores práticas e tendências do mercado.

Com a Finscale, você evita os erros que custam caro e acelera em anos a sua jornada de transformação. Nós já ajudamos a tirar mais de 200 fintechs do papel e sabemos exatamente o que é preciso para construir uma operação financeira de sucesso.

Se você está pronto para deixar de ser um refém do sistema financeiro e colocar sua empresa no centro da cadeia de valor, o primeiro passo é conversar com nosso time de especialistas. Clique no link abaixo para agendar uma conversa e descobrir se a sua empresa está pronta para essa revolução.

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[5] Menos juros, mais crescimento, defende CNI. (2025, July 30). Portal da Indústria. Retrieved from https://noticias.portaldaindustria.com.br/posicionamentos/menos-juros-mais-crescimento-defende-cni/

[6] CNI corta previsão da indústria e projeta perda de US$ 5,4 bilhões. (2025, August 18). Times Brasil. Retrieved from https://timesbrasil.com.br/brasil/economia-brasileira/expectativa-de-crescimento-da-industria-cai-para-17-em-2025-projeta-cni/

[7] 43% das pequenas indústrias no Brasil têm capital de giro insuficiente. (2022, November 21). Morcone. Retrieved from https://morcone.com.br/2022/11/21/gestao-capital-de-giro-solucoes/

[8] Condições financeiras da indústria pioram no segundo trimestre, revela CNI. (2025, July 18). Portal da Indústria. Retrieved from https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/economia/condicoes-financeiras-da-industria-pioram-no-segundo-trimestre-revela-cni/